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Cenas & Coisas

Cenas & Coisas

15.Abr.19

A minha experiência no restaurante Ajitama

No outro dia, fui jantar com as minhas amigas e decidimos experimentar o novo restaurante da Avenida Duque de Loulé, o Ajitama.

 

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Como podem ver na foto acima, o restaurante é super instagramável!


A especialidade é o ramen, tem 2 pratos alternativos para quem não gosta, mas por acaso na noite em que fui, não houve alternativa. E eu que achava que não gostava de ramen, fiquei encurralada e tive de provar (e gostei). Não vou propriamente falar da comida neste artigo. O ramen foi bom, não tenho assim meios de comparar porque nunca tinha comido, mas as minhas amigas não acharam que fosse o melhor ramen do mundo. Comemos as guyosas de vegetais que também eram boas e provámos os cocktails que não eram maus.

 

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Então se não é para partilhar a experiência gastronómica que tive, porque é que há necessidade em falar deste restaurante?! Pela experiência em si, que foi digamos assim… diferente…

 

Então não sei se sabem, eu não sabia, mas aparentemente o Ajitama já tinha fama antes de abrir. Diz-se que antigamente faziam jantares privados e que havia longas listas de espera para poder viver essa experiência. Por esse motivo o restaurante não aceita reservas.

 

Por não aceitar reservas e termos ouvido dizer que estava sempre cheio, combinámos jantar mais cedo nesse dia. Como vivo perto do restaurante, fui lá marcar presença até as minhas amigas chegarem. Cheguei às 19h45, já estava cheio, só restava uma messa para 6 pessoas no fundo do restaurante. Aquilo às 19h30 já deve estar uma fila à porta como se fosse para renovar o cartão de cidadão.

 

Uma empregada veio ter comigo, eu disse que era uma mesa para 3, ela ficou assim um bocado incomodada, se calhar porque eu disse três pessoas mas estava sozinha. Foi falar com os colegas. Fiquei à espera, olhando para a mesa do fundo disponível. Ela veio ter comigo e disse: "Só temos aquela mesa no fundo para grupos. Mas ok." Fiquei confusa, isso quer dizer que me posso sentar?! Sim?! Não?! E perguntei-lhe se me podia sentar. E ela: "Hum, sim, pode. Hum as suas amigas demoram muito?" e eu: "hum não, estão mesmo a caminho" era verdade para uma que trabalha mesmo ao pé, a outra ainda ia demorar uns 10 minutos. 

 

Lá me consegui sentar. 

 

Entretanto, iam entrando mais pessoas para jantar. Um empregado veio buscar uma das mesas que estava colada às duas que eu precisava, e assim conseguiu sentar um casalinho. Uma das minhas amigas chegou. Aí os empregados começaram a ficar aliviados mas mesmo assim uma das 2 mesas que tínhamos estava vazia e não paravam de chegar casalinhos que podiam tão bem sentar-se nessa mesa. 

 

Os empregados começaram a vir um de cada vez à nossa mesa para motivos diferentes mas perguntando de cada vez: "a terceira pessoa não vem mais?!". Então foi uma vez, quando trouxeram o menu. Outra vez quando escolhemos um cocktail e a entrada. Perguntaram mais uma vez quando entregaram a entrada e os cocktails... (nesse tempo todo, ou seja 5 minutos, já se tinha juntado uns 2 ou 3 casais à espera de mesa). Perguntaram mais uma vez quando vieram saber se estava a correr tudo bem. Aí a minha amiga até respondeu que já não valia a pena perguntar, que a terceira pessoa já tinha estacionado o carro. Mas mesmo assim, foi difícil para eles não perguntarem mais uma vez quando vieram levantar o prato da entrada. 

 

Chegou a 3a pessoa tão esperada que já ia ocupar aquela mesa que estava a dar vontade a tanta gente! 

Não há tempo a perder, vieram logo pedir o que íamos escolher. 5 minutos e já tínhamos os pratos à frente. Pelo menos, para quem quer comer rapidamente, é o restaurante indicado, melhor do que numa cantina! 

 

Jantamos, tivemos um momento de descanso onde só vieram uma vez saber se estava a correr tudo bem. 

Acabamos de jantar, vieram rapidamente perguntar se queríamos sobremesa ou café. Trouxeram a conta, pagamos, e decidimos ficar mais um bocadinho a conversar pois já não nos víamos há algum tempo. Mas o Ajitama não é um restaurante para socializar, não mesmo. Tivemos lá por aí 20 ou 30 minutos a conversar e nesse tempo todo, os empregados não pararam de passar ao pé da nossa mesa, pressionando assim subtilmente porque estavam umas 10 pessoas à espera. Ou seja, acho que já perceberam que foi tudo menos um jantar tranquilo. Por isso, sim, o restaurante é muito bonito, come-se bem, mas foi uma experiência um bocado desagradável. 

 

Se já foram a esse restaurante e concordam ou não, estejam à vontade em partilhar nos comentários como foi a vossa visita ao Ajitama. 

Não digo que não voltarei lá mas se o fizer, vai ser ao almoço e num dia de semana, assim não me vou importar de ir à cantina. 

 

08.Abr.19

Heimdall Geek Store

Estão a ver, aquelas "Comic Book Shops" que existem nos Estados Unidos, como aquela do Stuart na série The Big Bang Theory?! A Heimdall Geek Store é mais ou menos isso mas em Corroios e em loja Online. 

 

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Estive à conversa com a equipa criadora desta loja para perceber melhor o que fazem e o que vendem.

 

O que vendem na Heimdall Geek Store?

Artigos de colecção referentes a séries, filmes e vídeo jogos. Desde estátuas a bustos, bem como action-figures, merchandising (canecas, tapetes, meias…) entre outros.

 

Como surgiu a ideia deste negócio?

4 amigos que têm a mesma paixão pela cultura pop e coleccionismo de artigos relacionados com filmes, séries e videojogos.  Cada um de nós com uma especialidade, um contabilista (parte financeira), um designer (parte gráfica), um com conhecimento de logística (parte logística/fornecedores) e um com um vasto conhecimento na matéria da cultura pop (o nosso Know how). Acrescentando a isto, cada um de nós já possuía a sua própria colecção pessoal.

 

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Qual é o público-alvo?

O nosso objectivo é de espalhar a Cultura POP, obviamente que sendo uma loja temos de ter vendas, mas nunca esquecemos a vertente de divulgação da cultura pop. Por isso o nosso público-alvo pode ser qualquer pessoa, alguém que goste apenas de um determinado filme ou série, a um coleccionador propriamente dito.

 

Qual a vossa estratégia de divulgação da marca?

A nossa divulgação é feita através das redes sociais, com destaque para o Facebook e Instagram, pois é o meio mais rápido de atingir o público nos tempos que correm. Tentamos sempre que possível, em eventos relacionados com o tema e parcerias com youtubers que se destaquem pela sua ligação à cultura pop.

 

Quais as dificuldades que enfrentaram até agora e como as superaram?

No início da criação da empresa, o nome foi o passo mais complicado de ultrapassar…queríamos ter uma referência ligada à existência de uma nova marca que transmitisse não só poder e conhecimento, mas também que abrisse novas portas para o universo pop. De seguida, dar-nos a conhecer a este “universo” foi trabalhoso, mas com o tempo começou a dar frutos.

 

No geral como descrevem esta nova experiência?

Tem sido uma aventura bastante interessante e até divertida. Temos crescido tanto em termos empresariais bem como em termos pessoais. Sentimos bastante orgulho no que temos feito, começámos do zero e com um investimento reduzido e ver o que já atingimos até hoje enche-nos de orgulho.

 

Qual o vosso top de vendas?

Em termos de temas tem sido as Edições de coleccionador de vídeo jogos, mas o nosso top de vendas tem sido o E.T. de 30 cm da marca NECA.

 

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Se ficaram interessados nesta loja, visitem o site: https://www.heimdallgeekstore.com/

Loja: Av. Vale de Milhaços 321 A, Corroios, Seixal (aberto todos os sábados das 10h às 13h e das 15h às 18h)