Um dos legumes da época é a curgete e por isso hoje proponho-vos uma receita de torta com curgete e outros legumes e pedaços de frango.
Ingredientes:
2 massas quebradas
uma curgete
uma couve coração pequena
2 cenouras
1 pedaço de frango assado (sobras)
2 colheres de sobremesa de óleo de côco
caril em pó
açafrão em pó
1 colher de sobremesa de pasta de caril
sal
Preparação:
Cortar a curgete em cubos, a couve às tiras e as cenouras às rodelas.
Numa frigideira funda ou de wok, por a couve e as cenouras a cozer com o óleo de côco. Tapar a frigideira com uma tampa e por em lume brando para cozer devagar temperado com sal (a gosto). Se o lume estiver demasiado forte e não forem mexendo de vez em quando, pode queimar-se tudo num intante...
Quando os legumes começarem a estar quase cozidos, acrescentar a curgete e temperar com o caril em pó e a colher de sobremesa de pasta de caril. Pus umas 2 colheres de sobremesa de caril em pó e 1 de açafrão mas podem por mais ou menos conforme o vosso gosto. Adicionar o pedaço de frango assado desfiado. Misturar bem e deixar cozer mais 10 minutos mais ou menos. Não gosto quando a curgete fica demasiado cozida.
Numa forma de tarte, dispor uma das massas quebradas no fundo e podem por cima por a preparação da frigideira. Por fim por a segunda massa quebrada por cima e levar ao forno mais ou menos 30 minutos a 180º.
Podem obviamente fazer a receita sem o frango se não tiverem sobras ou se preferirem também fica bem com atúm.
Já não íamos a França há 4 anos e da última vez estivemos mais a visitar familiares do que a passear, por isso não passeava por Paris há 9 anos. Em junho foi a primeira vez que mostrei a zona onde cresci aos meus filhos.
Para motivar e incentivar crianças com 6 e 3 anos a passearem e caminharem tanto como caminhamos durante a nossa estadia em França, fizemos antes de ir um caderno de viagem. Escolhi imagens no google dos monumentos que queria lhes mostrar, imprimi e o mais velho cortou e colou ele próprio as fotografias no seu caderno e ajudei a mais nova na parte do cortar. Ao fazerem o caderno, já se familiarizaram com o que íamos ver e quando estávamos em França, iam perguntando “quando vamos à Tour Eiffel? Quando vamos a Notre-Dame?”. Assim, quando chegávamos na zona do monumento que procurávamos, pelo menos até chegar perto, estavam super motivados e com sorte continuavam assim.
Fica aqui o roteiro que seguimos:
Fomos um dia até aos Champs-Elysées, ver o Arc de Triomphe e almoçamos lá no Five Guys. A seguir pegamos no carro fomos até ao Champs de Mars para ver a Tour Eiffel de perto. Quem não for de carro e utilizar os transportes, uma coisa não é muito longe de outra e dá perfeitamente para ver as duas coisas no mesmo dia (espaço de 4h se não subirem nos monumentos). Desta vez não subimos em lado nenhum porque as crianças são pequenas e acho que não vale a pena, um dia quando voltarmos e forem maiores aí aproveitamos tudo.
Fomos passar uma tarde nos jardins do Château de Versailles (a entrada paga-se). Pesquisei na net a fotografia de uma estátua qualquer que esteja lá e dei como objetivo aos meninos procurarem essa estátua. Não foi uma tarefa fácil, mas conseguiram e foi muito giro.
Visitamos numa tarde o quartier de La Défense, onde se pode ver a Grande Arche e arranha-céus. De lá se vê o alinhamento entre a Grande Arche e o Arc de Triomphe.
O passeio mais longo em Paris foi para visitar a zona onde andei no Liceu, Paris 6. Compramos o almoço no Mc Donalds e fomos comê-lo no jardin du Luxembourg. A partir daí pegamos no carro e fomos ver a Cathédrale de Notre-Dame, mas como está em obras, só se vê mesmo de longe. E acabámos no Musé du Louvre onde fomos ver as pirâmides e o jardin des Tuileries.
Como num dos episódios dos Super Wings aparece o Mont Saint-Michel e que é uma zona muito bonita a 3h-4h de Paris (de carro), fomos passar um dia lá. E por vezes somos um bocado malucos e temos sorte de ter filhos bem treinados para caminhadas, em vez de apanhar o autocarro (gratuito desde que entre no parque de estacionamento do Mont Saint-Michel) para não estarmos como sardinhas enlatadas e por receio do Covid, fomos a pé até ao Monte. São só uns 4km para cada lado… mas é um passeio muito bonito. Estava sol, mas estava vento, por isso é melhor levarem sempre uma camisola.
Voltas uma noite à Tour Eiffel para vê-la cintilar.
Por fim, no nosso caderno não podia faltar a Disneyland Paris (fiz um artigo com dicas que podem ver no blog) e então escolhemos fotografias de personagens que as crianças gostariam de ver lá e de lugares específicos do parque.
Só não tivemos tempo de visitar o Sacré-Coeur, ficou para a próxima vez.
No geral correu sempre tudo bem, levávamos lanche para os miúdos e comíamos nas zonas verdes. É habitual comer na rua em Paris. E o caderno de viagem ajudou mesmo. Penso em fazer um para as próximas viagens que fizer com as crianças, porque para além de ser prático, é uma boa recordação.
Após 9 anos regressamos à Disney no mês de junho e com a melhor companhia, os nossos filhos. Sou uma grande fã do mundo Disney, dos filmes e do parque. Quando vivia em França, durante 3 anos tive o passaporte anual em que podia ir à Disney as vezes que quisesse, e ia pelo menos uma vez por mês. Em 9 anos, houve muitas novidades no parque Disney Studio. Mas a maior diferença que encontramos foram as restrições devido à Covid-19.
O uso de máscara é obrigatório em todo o parque a partir dos 6 anos e é bem controlado. O meu filho ainda não tem 6 anos e muitas vezes antes de entrarmos nas atrações, perguntavam-lhe que idade tinha. Para quem tem receio de visitar o parque por causa das condições sanitárias, pode ficar descansado porque há gel por todo lado, tanto nas filas das atrações, como à entrada e à saída de cada uma. As casas de banho estavam sempre impecáveis e tinham sempre sabão. Não misturam pessoas de grupos diferentes nas atrações e há painéis de vidro sintético nas filas. Já não há espetáculos e desfiles de personagens, fogo de artifício, etc. mas pontualmente e sem informarem os horários, vão desfilando algumas personagens. Quem ficar na zona central, em frente ao castelo, pode ter a sorte de ver passar um carro com personagens. Existem agora pontos selfies, onde podem encontrar personagens como o Donald, a Margarida, o Woody, etc. Quem instalar a aplicação do parque da Disneyland Paris, consegue encontrar os horários e locais onde podem tirar selfies com as celebridades da Disney. Por exemplo, quando fomos fazer as taças da Alice no país das maravilhas, estava lá a rainha e quem quisesse podia tirar um selfie. Basta fazer a fila e depois têm direito a interagir com a personagem e a seguir tirar uma ou várias fotos, tudo sem contacto, mas as crianças ficam felizes na mesma.
Falando na aplicação, é muito prática. Permite planear a visita com antecedência, ou seja, registar os bilhetes se forem datados. É aconselhável comprarem bilhetes com data marcada (e online) no contexto atual visto que o parque tem uma lotação limitada. Voltando à aplicação, permite ver todas as atrações, restaurantes, pontos selfies e mapas dos dois parques. Podem também acompanhar o tempo de espera para cada atração em direto e é fiável, pode haver um erro de 5 minutos mais ou menos.
Levamos carrinho para a mais nova, mas quem não puder levar pode alugar um no parque por 25€ por dia, há parques para deixar os carrinhos à entrada de cada atração.
Para pais que vão com crianças de idades diferentes onde uma delas não pode ainda fazer atrações para os mais crescidos, ou que vão com bebés, há o sistema do Baby Switch que dá muito jeito. Um dos adultos pode fazer a atração com ou sem a criança maior e o outro adulto espera à saída. Quando o primeiro adulto acabar, pede um papel parar fazer o Baby Switch e troca com o adulto que ficou à saída. Em vez de voltar a fazer a fila, o adulto que ficou com a criança que não podia fazer a atração passa logo pela saída e não tem de esperar.
No que diz respeito à nossa experiência de junho, fomos 2 dias, sexta-feira e sábado. É aconselhável ir um dia de semana para quem puder porque a afluência é bem menor. Na sexta-feira conseguimos fazer tudo o que queríamos no parque principal da Disney e guardamos o segundo dia para fazer o parque Studio (que por norma tem menos gente) para tirar fotografias com as personagens e passear pelos parques. Estivemos hospedados no Hotel Newport Bay Club, mas sinceramente, como queríamos mesmo era aproveitar dos parques, só utilizamos mesmo o quarto.
Se forem como nós e quiserem aproveitar o parque ao máximo, levem bom calçado porque no nosso caso andamos 16km no primeiro dia e 11km no segundo.
À saída dos parques existe o Disney Village com restaurantes (Mc Donalds, Five Guys, Panète Hollywood, Mickey’s café, etc.) e lojas. Se não quiserem perder tempo no parque para fazer compras, tem tudo ou até mais coisas nas lojas do Village.
Finalmente, se não conseguirem ver o Mickey e a Minnie ao longo do dia, no final, por volta das 19h30 vão para a Main Street dizer adeus aos resistentes.
Voltar à Disney foi mágico e poder mostrá-lo aos meus filhos foi maravilhoso. É uma experiência que pode ser dispendiosa, mas que de certeza vão recordar para sempre. Pelo menos não me vou esquecer.
Deixo aqui o nosso top 5 de atrações para fazer com crianças.
Parque Disney:
Big Thunder Mountain (Crianças com mais de 1,02m)
Buzz Lightyear Laser Blast
Pirates of the Caribbean
Peter Pan’s Flight
Mickey’s PhilharMagic
Parque Disney Studio:
Crush’s Coaster (Crianças com mais 1,02m)
Ratatouille : The Adventure
Cars Quatre Roues Rallye
Slinky Dog Zigzag Spin
Flying Carpets over Agrabah (Alladin)
Buzz Lightyear Laser Blast
Big Thunder Mountain
Crush’s Coaster
Cars Quatre Roues Rallye
Ratatouille : The Adventure
Se quiserem ver mais fotos e vídeos que fizemos na Disneyland, podem visitar a página Instagram @cenasecoisas.